terça-feira, 13 de outubro de 2009

Bichas evangélicas

Bichas evangélicas
(por joker índio)

O nome dele era Roberval. Criado num seio católico, virou evangélico aos 20 anos. Achava que o demônio estava sondando-o 24 horas por dia e sentia que seu lado fraco era a pederastia. Sua formação católica não dava soluções ao seu problema.

Roberval ia aos cultos todos os dias e não conseguia disfarçar sua queda pelos garotinhos de 10, 11, 12, 13, 14, 15 anos que freqüentavam a igreja.Nos cultos, era o primeiro a se ajoelhar perante ao pastor, que chamava aos fiéis para o exorcismo e para a oração da fogueira santa de Israel.

Roberval não agüentou a pressão que seu cu fazia e teve um caso com um garotinho de 12 anos, filho de pastor e que aceitava a pederastia numa boa, sem culpa ou pecado.

Os dois se encontravam todos os dias na igreja. Ficaram apaixonados. Beijavam-se na boca e um dava o cu para o outro atrás da cantina da congregação.

Roberval dizia que aquilo era coisa do capeta. O rapazinho dizia que não. Roberval aceitava a idéia. O garoto dizia que Deus nunca existiu e que era uma idéia que o próprio homem havia inventado. Roberval lutava contra esse pensamento, mas amava o garoto.

Passaram-se 06 meses, e os dois se encontravam na casa da família do moleque com a desculpa de fazer jejum e orações. Roberval adorava seu namoro, mas odiava quando o moleque começava a blasfemar o nome de seu Deus. O moleque falava:

_Deus, vá para a puta que pariu!

_Não fale isso, você me ofende assim! Eu acredito em nosso Senhor.

_E isso, você gosta? (colocando a mão de Roberval na sua bunda)

_...desgraçado, moleque do capeta!

A família do moleque descobriu o caso amoroso quando a polícia pediu para que identificassem um corpo queimado que estava no IML da cidade. Roberval foi preso e declarou-se culpado. Ele dizia que havia tido um sonho com o Senhor e o mesmo ordenara que sacrificasse aquele jovem pecador, pois traria muita desgraça à sua igreja.

Roberval está preso agora e muito arrependido. Na cadeia, começou a ler para matar o tempo. Descobriu o “Anti Cristo” de Nietzsche. Lembra-se de seu moleque e se masturba com dedo no cu e declara para os outros presos que Deus não existe.

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